
O Dia do Jogo Justo – Fase II, projeto direcionado para diminuir os impostos dos games no Brasil, aconteceu hoje, 21 de maio, em São Paulo, com direito a palestras, descritivos do que é o projeto e quem o organiza. E depois, se estendeu para promoções em algumas lojas físicas que se estendem também por outros territórios do Brasil, como Bahia, Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e muitos outros estados, além da disponibilidade de algumas lojas online.
Desta vez, o projeto lançou uma gama maior de jogos com um preço menor, que são: Call of Duty Black Ops, Castlevania Lords of Shadow, Donkey Kong Country Returns, Fallout New Vegas, FlingSmash, Golden Sun Dark Dawn, Marvel vs Capcom 3 Fate of Two Worlds, Naruto Shippuden Ultimate Ninja Storm 2, New Super Mario Bros, Pro Evolution Soccer 2011, Super Mario Galaxy 2, The Legend of Zelda Spirit Tracks, Vanquish e Wii Party. Todos eles saíram por R$ 99,90, com exceção do PES 2011 para PSP, que foi disponibilizado por apenas R$ 59,90 – sendo que o valor normal seria em torno de R$ 200 ou R$ 250.
No total, foram vendidas 58 mil unidades dos jogos, e em algumas lojas, o estoque de 100 unidades que havia foi eliminado em apenas 40 minutos. Isso ocorreu porque muitas pessoas formavam filas em frente às lojas desde o começo da manhã deste sábado (21) na busca de comprar um jogo com o preço promocional. E claro, muita gente se frustrou por não ter conseguido uma cópia ou ter ficado preso nos imensos bugs dos sites online que colocaram os títulos à venda e todos os estoques eram baixos.
Mas, no final das contas, o projeto conseguiu o seu objetivo: mostrar que o Brasil é um grande mercado em potencial para a venda de jogos eletrônicos, uma vez que se não houvesse os quase 80% de impostos inseridos na venda de games, o giro do mercado deste setor seria muito maior. E inclusive, iria gerar muito mais retorno financeiro para o governo.
Por outro lado, o incentivo ao desenvolvimento da indústria nacional ficaria a ver navios. Mas aí, é outra história.
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